O TEMPO
LAURINDO RABELO – RJ (1826-1864)
Deus pede estrita conta de meu tempo.
É forçoso do tempo já dar conta;
Mas como dar sem tempo tanta conta,
Eu que gastei sem conta tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo
Dado me foi bom tempo, e não fiz conta.
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Quero hoje fazer conta, e falta tempo.
Ó vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis esse tempo em passatempo;
Cuidai enquanto é tempo de fazer conta.
Mas, oh, se os que contam com seu tempo
Fizessem desse tempo alguma conta,
Não choravam, como eu, o não ter tempo!
Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. (Eclesiastes 11.9)
Paz seja contigo
ResponderExcluirO tempo corre neste momento e mais um grão de areia se esvai nesta ampulheta, da qual desconhecemos o quanto nos resta de tempo. porém se o tempo é desconhecido, que dediquemos a conhecer a cada dia mais o nosso Deus, nos desvencilhando de tudo que nos atrase.
ótimo poema e mensagem
Permaneça na graça e nela frutifiquem
Seja bem vindo em meu blog e que lá também possa ser edificados, mediante a Palavra
atalaiadocastelo.blogspot.com
nicodemos
Shalom
ResponderExcluirSoneto me lembra Marcelo Andrade...conhece? rs
pq não posta um dos seus?